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quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Página virada: Crepúsculo

Terminei anteontem de ler Crepúsculo, de Stephenie Meyer. Eu tinha começado a leitura na semana passada e, confesso, demorou um pouco mais do que eu imaginei por duas razões: muito trabalho e pouca empolgação. Explico.

Em breves palavras, posso dizer que o livro deixou um pouco a desejar, frustrando um pouco minhas expectativas. Por ter feito tanto sucesso nos Estados Unidos, eu esperava uma história mais empolgante, que me cativasse, atraísse minha atenção desde a primeira página, o que durou instantes efêmeros.

Depois de virar a última página, pus-me a pensar sobre a narrativa e em como a autora se deteve demasiado na apresentação e caracterização dos personagens. Desconfio que, quando estava escrevendo Crepúsculo, Stephenie Meyer já imaginava uma série de livros, o que justifica em parte a falta de ação. Em parte, vejam bem.

A seqüência do jogo de beisebol entre os familiares de Edward é absolutamente dispensável. Na verdade, enquanto digitava a frase anterior, a palavra quadribol passou pela minha mente como um raio (ou como um pomo de ouro, se preferirem). Não posso evitar de pensar que a maioria dos escritores de livros juvenis está tentando preencher o vazio que J.K. Rowling deixou quando resolveu encerrar sua série com Harry Potter e as Relíquias da Morte.

De qualquer forma, estou ansiosa pelo lançamento de Lua Nova, que será no próximo sábado na Saraiva Megastore do Shopping Morumbi, com direito a participação de fã-clubes e tudo. Vou cobrir o evento para o Homem Nerd e conversar com o pessoal da editora para saber o que mais vem por aí.

P.S. As capas dessa série são deslumbrantes de tão simples.

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