Quando eu era adolescente, eu escrevia pra chuchu. Qualquer coisa que me acontecia, fosse boa ou ruim (e o que é que de ruim acontece a uma adolescente: o garoto não olhou pra você na hora do recreio?), lá eu ia, caneta em punho, desabar minhas palavras na primeira folha de papel que aparecesse pela frente.
Meus melhores escritos são dessa época. Talvez você pense que eu sou meramente uma nostalgica e é por isso que reler o que eu escrevi aos 13 ou 15 anos, me parece tão bom. Você não poderia estar mais enganado. Não sinto saudades dessa época; tenho boas recordações, sim, mas a melhor delas é ter ganhado a amizade sem limites da mãe do Arthur e do Allan.
Agora, eu preciso escrever de novo, Dessa vez não são minhas agruras e meus devaneios, mas artigos críticos sobre literatura policial. O frio na barriga é o mesmo, mas a responsabilidade é bem maior. Dessa vez, alguém mais vai ler.
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