Páginas

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Ô gentinha!

Não raramente as pessoas me olham com descrença quando digo que abandonei a prática do Direito para me dedicar à Literatura e à Língua Portuguesa. A atitude exigiu que eu repensasse minhas prioridades e meus valores e que eu me adaptasse a um novo estilo de vida e a uma nova situação financeira. Não me arrependo da decisão que tomei, mas por vezes questiono se deveria ter insistido um pouco mais, em nome de uma estabilidade econômica que só recentemente readquiri.

No entanto, minha decisão é reafirmada cada vez que leio notícias como a recondução do promotor Thales Schoedl ao cargo de promotor público, mas com o exercício das funções suspenso. Ou seja, esse assassino recebe mais de 18 mil reais para não trabalhar.

É revoltante e me faz ter vergonha de um dia ter pertencido à mesma classe profissional de gente como Thales, Luís Felipe Marzagão (advogado de Thales) e Carlos Alberto Menezes (ministro do STF que concedeu a liminar para a recondução).

Nenhum comentário: