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sexta-feira, 20 de junho de 2008

Uma vírgula!

A vírgula pode ser uma pausa... ou não.

Não, espere.
Não espere.

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.

Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

E vilões.
Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

Uma vírgula muda tudo!


(Recebi o texto do meu amigo e colega de agruras supervarejistas, Felipe Marques, a quem agradeço e para quem prometo prestar mais atenção nas ditas-cujas! Beijos, Fê.)

2 comentários:

Anônimo disse...

Deliciosa essa preocupação, mormente quando me lembrei da querida professora Aracy L. Klabin, que dizia que os brasileiros lançamos vírgulas às frases como os convidados para uma festa de casamento jogam arroz nos noivos.
Delícia, miga!

Bia disse...

É o que digo, Iphy: a Língua Portuguesa dá um trabalhão, mas é tão bonita...!
Beijos!