Já faz uma semana que a programação oficial da VI FLIP foi anunciada, mas só agora consegui ler com calma o release. A festa rola de 2 a 6 de julho.
Quem abre a festa, na quarta-feira, é Roberto Schwarz, um dos maiores críticos literários do País. Nada mais justo, já que o evento homenageia Machado de Assis e Schwarz é especialista no assunto, autor de, entre outros, Ao vencedor, as batatas e Um mestre na periferia do capitalismo.
Schwarz é responsável por criar e difundir conceitos importantes como o das "idéias fora do lugar", bastante repetido em dissertações e teses Brasil afora. Não conseguiria explicar aqui exatamente o que é, mas, em resumo, Schwarz analisa que, antes de Machado de Assis, gente como José de Alencar e outros escritores românticos se apropriavam das idéias européias e aplicavam-nas ao Brasil. Isso, segundo o crítico, não casava com a realidade tupiniquim e impedia que essas idéias encontrassem morada na literatura brasileira. Só Machado de Assis, com toda a sua genialidade, é que foi capaz de colocar essas idéias no lugar. É mais ou menos isso. Vale a pena ler o ensaio completo e complexo em Ao vencedor.
No dia seguinte, de manhã, a francesa Elisabeth Roudinesco vai falar sobre literatura e psicanálise, combinação de assuntos que muito me interessa, justamente os que pretendo abordar no meu projeto de leitura de 2010. À tarde, ele, o mestre dos galanteios, the one and only, Xico Sá, em conversa de botequim. Em seguida, pausa para conversar sobre literatura feminina, ou para mulheres, ou feita por mulheres como Zöe Heller ou Inês Pedrosa.
No sábado, Alessandro Baricco e Contardo Calligaris, dois italianos questionando origem e tradições. Baricco é autor de um dos livros mais sensíveis que há, Seda. Se ainda não leu, corra. Corra porque já virou filme e logo logo todo mundo vai comentar. No domingo, Pierre Bayard e Marcelo Coelho falam sobre crítica literária, os livros que leram e que não leram.
Há muito mais, lógico, mas foram essas que me chamaram a atenção. Ainda não sei se conseguirei ir, mas já fiz a minha lista.
Quem abre a festa, na quarta-feira, é Roberto Schwarz, um dos maiores críticos literários do País. Nada mais justo, já que o evento homenageia Machado de Assis e Schwarz é especialista no assunto, autor de, entre outros, Ao vencedor, as batatas e Um mestre na periferia do capitalismo.
Schwarz é responsável por criar e difundir conceitos importantes como o das "idéias fora do lugar", bastante repetido em dissertações e teses Brasil afora. Não conseguiria explicar aqui exatamente o que é, mas, em resumo, Schwarz analisa que, antes de Machado de Assis, gente como José de Alencar e outros escritores românticos se apropriavam das idéias européias e aplicavam-nas ao Brasil. Isso, segundo o crítico, não casava com a realidade tupiniquim e impedia que essas idéias encontrassem morada na literatura brasileira. Só Machado de Assis, com toda a sua genialidade, é que foi capaz de colocar essas idéias no lugar. É mais ou menos isso. Vale a pena ler o ensaio completo e complexo em Ao vencedor.
No dia seguinte, de manhã, a francesa Elisabeth Roudinesco vai falar sobre literatura e psicanálise, combinação de assuntos que muito me interessa, justamente os que pretendo abordar no meu projeto de leitura de 2010. À tarde, ele, o mestre dos galanteios, the one and only, Xico Sá, em conversa de botequim. Em seguida, pausa para conversar sobre literatura feminina, ou para mulheres, ou feita por mulheres como Zöe Heller ou Inês Pedrosa.
No sábado, Alessandro Baricco e Contardo Calligaris, dois italianos questionando origem e tradições. Baricco é autor de um dos livros mais sensíveis que há, Seda. Se ainda não leu, corra. Corra porque já virou filme e logo logo todo mundo vai comentar. No domingo, Pierre Bayard e Marcelo Coelho falam sobre crítica literária, os livros que leram e que não leram.
Há muito mais, lógico, mas foram essas que me chamaram a atenção. Ainda não sei se conseguirei ir, mas já fiz a minha lista.
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