Durante as duas últimas semanas, trabalhei tanto, mas tanto, que perdi a conta de quantas horas passei dentro da agência. Eu ia para casa só para tomar banho e dormir, mas de sábado (17) para domingo (18) nem isso fiz: fiquei 24h trabalhando.
Foram 12 dias muito compridos e estou contente porque a loucura acabou. O resultado desse trabalho todo, vocês conferem a partir de segunda-feira, no Expo Center Norte. Toda a comunicação visual, toda a sinalização, todo o material impresso, todas as informações do site, todos os anúncios, tudo, enfim, referente à APAS 2008 foi feito pela agência.
Não me entendam mal: não sou workaholic e acho o fim da picada quem é. Entendo que existam pessoas acostumadas a trabalhar muito e que consigam ser produtivas durante 14h seguidas. Mas ser viciado em trabalho é completamente diferente: é doença e deve ser tratada como tal. A dedicação ao trabalho, na verdade, esconde frustrações e muitas vezes mascara uma situação familiar capenga. Eu li em algum lugar que workaholics se sentem culpados quando não estão trabalhando, como por exemplo durante o fim de semana. Em vez de relaxar e se divertir, ficam pensando em como aquele tempo poderia ser "melhor" aplicado em, adivinhem?, trabalho.
Há algum tempo, eu li trechos de O Ócio Criativo, de Domenico de Masi. Se bem me recordo, a tese era de que a pessoa precisa de lazer para ser criativo, com o que concordo inteiramente.
Bom, a boa notícia (para mim, pelo menos) é que agora terei de volta meu precioso tempo ocioso para retomar todos os projetos que deixei na geladeira durante esses dias.
domingo, 25 de maio de 2008
Ufa!
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2 comentários:
Bibi,
Realmente fez falta nos últimos dias.
Sobre ser workaholic, é algo quase obrigatório nos dias atuais, ainda mais se trabalharmos para um workaholic.
Temos que defender o pão nosso de cada dia, pois sempre há alguém disposto a ocupar nossos lugares.
Você disse tudo; "esconde frustrações", de fato, é uma forma mesmo de fuga.
Enfim, é a vida.
Bjo
Esfinge,
obrigada pela visita.
Ouso discordar, querida, não acho que seja algo obrigatório. Acho que quem é workaholic não pode obrigar os outros a o serem também.
Acho que temos de lutar contra isso e buscar lugares onde esse pensamento retrógrado e arcaico não seja a regra.
Beijos da Bia
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