Tomar decisões é muito difícil. Todos os dias, a cada minuto, vemo-nos em situações que demandam uma atitude.
Há decisões que parecem complicadas, mas, na verdade, são simples, como decidir o que servir em um jantar em que um é macrobiótico, outro não gosta de salada e mais alguém está fazendo a dieta de South Beach. Não importa o cardápio mas, sim, a reunião de pessoas queridas e a celebração da amizade.
Vezes há que não temos coragem de tomar uma decisão e a vida (o cosmo, o além, o inominável, as fadas, os gnomos, dê o nome que quiser) resolve o impasse. Como quando você tem um emprego que não gosta, trabalhando para pessoas que despreza, ganhando um salário ofensivo, mas não tem a coragem de pedir demissão ou o ânimo de procurar novo trabalho. De repente, você é demitido e é obrigado a se virar. O que parecia um transtorno acaba se tornando uma benção, e você está livre para seguir seu caminho e procurar um emprego que realmente seja estimulante.
A decisão mais difícil, porém, é a de voltar atrás. Se bem que não existe essa de “voltar atrás”, uma vez que só é possível seguir em frente. Ainda que retornemos à uma situação anterior, ela sempre será nova, dado que nós não seremos mais os mesmos. Por exemplo, namorados que brigam e reatam, filhos arrependidos que voltam para a casa dos pais, uma refeição no restaurante de sempre, uma nova visita àquela cidade européia que tanto te encantou há cinco anos. Ou voltar a trabalhar no mesmo lugar do qual você achou que tinha se libertado, sobre o qual você jurou, em silêncio, que nunca mais.
Recentemente, um amigo muito querido teve de tomar essa decisão. Não sei os motivos que o levaram a tal, mas posso imaginar. Entendo-os todos e o apoiarei em todas as decisões que ele tomar, torcendo para que sua alma e sua inteligência não sejam maculadas, mas permaneçam afiadas, porque me são indispensáveis.
Não me atrevo a dizer seu nome, mas, querido amigo, essa música é para você. Ande de cabeça erguida, cante pelas ruas, stand tall, walk proud, nem mais, nem menos. Não desista.
This in my time
(Sasha)
If you're feelin' kind of down
And nothing really seems to work out right
Your troubles might be awfull
But don't you let you're head hang down tonight
Just remember what it feels like
To be standin at the top
come on and shout it out
This is my time
This is my life
and I'll live it the way that I want it
This is my time
Made up my mind
and it feels like I'm gonna make it
Don't think about the past
Just let your future dreams inspire you
come and get your act together
just believe in what you can really do
Just remember what it feels like
To be standin at the top
come on and shout it out
This is my time
This is my life
and I'll live it the way that I want it
This is my time
Made up my mind
and it feels like I'm gonna make it
Never give it up
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Mantra para tomada de decisões
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Bia, tomara que seu amigo tenha a oportunidade de ler esse lindo texto que você escreveu para ele.
Eu, que nada tenho a ver com a história, fiquei emocionada! Principalmente nos dias de hoje, em que o valor "amizade" anda em baixa, porque não se mensura em dinheiro (nem se poderia).
Mas se ele é seu amigo, deve ser forte também; deve ser preparado para a vida e, se tomou uma decisão difícil, que o entristeceu, tenha certeza de que superará.
Quisera também ter uma amiga assim, de coração tão bonito como o seu, e esteja certa de que se a
a moção tão sincera de sentimento fosse para mim, eu estaria, por certo, absolutamente, chorando neste momento.
Deus a ilumine!
Iphy,
obrigada pela gentileza de suas palavras. Quanto às minhas, meu amigo as merece e muito mais. É uma das pessoas mais bacanas que já conheci.
E não comece a chorar, porque choro também!
Beijos da Bia
Postar um comentário